Jovens "nem-nem" atingem nível mínimo histórico

Luís Vicente
Editor Unlimited Future
13 Julho 2018

São conhecidos por "nem-nem", "NEET" ou outros nomes estranhos para os mais desatentos. O que os caracteriza é o facto de, tal como o primeiro epíteto pronuncia: nem uma coisa nem outra. Para o caso: nem estudam nem trabalham (Not in Education, Employment or Training).

O valor dos mesmos, quer em Portugal quer na Europa, tem atingido números altos mas há uma boa notícia para atenuar preocupações: o valor baixo agora para um mínimo que não se via desde 2008. "A percentagem desses jovens entre os 15 e os 24 anos atingiu um mínimo de 2008 no primeiro trimestre deste ano. A estimativa do Eurostat divulgada esta quinta-feira, dia 12 de Julho, aponta para que os "nem-nem" representem 10,6% do total dos jovens europeus", conta o Jornal de Negócios.

Portugal está abaixo da média da União Europeia (11%), com 8,8% dos jovens a ser catalogados como "nem-nem". Este valor já foi muito mais expressivo, chegando aos 15% na altura da intervenção da troika.

"De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente ao primeiro trimestre, havia 234,1 mil jovens (10,5%) que não estudam nem trabalhavam em Portugal. Contudo, há uma diferença: este número refere-se ao intervalo de idade dos 15 e aos 34 anos e não dos 15 aos 24 anos utilizado pelo Eurostat", escreve ainda o Negócios.

As taxas mais baixas de NEET são:

  • Holanda: 4,1%, 
  • República Checa: 5,7% 
  • Suécia: 6,2%.

No outro lado encontram-se países como:

  • Itália: 19,1%
  • Chipre: 15,6%
  • Bulgária: 15%

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